29 de abr. de 2012

PROJETO P. E. I. (PROGRAMA DE ENRIQUECIMENTO INSTRUMENTAL)

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO FUNDAMENTAL
ESCOLA MUNICIPAL METODISTA SUZANA WESLEY

PROJETO P. E. I. (PROGRAMA DE ENRIQUECIMENTO INSTRUMENTAL)
ESTAGIÁRIAS:      LUCIANA GARRIDO E JOSENILDA SANTOS


1.      O QUE É?

Reuven Feurstein, PhD, professor de psicologia, presidente do Centro Internacional para a Ampliação do Potencial de Aprendizagem (ICELP), em Jerusalém, Israel, baseou o seu trabalho no campo teórico-conceitual, com a Teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural (TMCE); e no pedagógico-instrumental com o Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI).

Este Programa é um instrumento psicológico que ajuda a desenvolver os processos de raciocínios básicos e complexos, ajudando na recuperação e refinamento dos níveis de pensamento de indivíduos considerados “normais”, e, também, daqueles que apresentam dificuldades acentuadas de natureza cognitivo-intelectual.


2.      COMO SE APLICA?

O P. E. I. tem como metodologia a Experiência de Aprendizagem Mediada (EAM), que é a experiência de um mediador humano inserido em um ambiente psicologicamente seguro, confiável, através de um processo de interação com um mediador formal ou informal (pai, professor, tutor, responsável, amigo, etc.).

O Programa funciona de forma dialógica (deve contemplar os três critérios universais – intencionalidade/reciprocidade, significado e transcendência) e processual; promovendo sempre novos desafios, já que os instrumentos do P. E. I. começam com atividades simples e, ao longo do ano, vão crescendo em complexidade e dificuldade.




3.      QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS PARA OS ALUNOS?

Percebemos uma alteração significativa no sentimento de competência, e isto gera um aumento de autoestima. Temos relatos de professores que observaram melhorias quanto à formação de frases, no que se refere ao uso de novos vocabulários e conceitos, transferindo-os para situações diversas, na busca de respostas coerentes com o contexto, e justificadas na capacidade do aluno em fazer análise. Ou seja, passar a apresentar ideias com nexo, estabelecendo as relações necessárias.



Projeto Contação de História


ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO FUNDAMENTAL
ESCOLA MUNICIPAL METODISTA SUZANA WESLEY

PROJETO CONTAÇÃO DE HISTÓRIA

PROJETO:               A ARTE DE CONTAR HISTÓRIA (HORA DA FANTASIA)
PROFESSORAS:     MARIA VERÔNICA E VERA GARDÊNIA
ESTAGIÁRIAS:      LUCIANA GARRIDO E JOSENILDA SANTOS


A tradição milenar de contar história vem desde os tempos em que nossos antepassados sentavam ao redor da fogueira para educar e divertir as crianças. E nada melhor que resgatar essa arte estimulando o hábito de ler, a imaginação, a fantasia e o desenvolvimento da escrita.

OBJETIVOS:

ü Estimular a criatividade (arte visual, corporal, e arte cênica);
ü Introduzir o hábito pela leitura;
ü Apresentar contos históricos de origens diversas, destacando os de origem africana e indígena, de acordo com a Lei nº 10.639.

JUSTIFICATIVAS:

Em um cenário de muita desigualdade social, em que milhares de Joãozinhos e Mariazinhas, muitos Patinhos Feios, e centenas de Vendedores de Fósforos em situação de miséria perambulam sozinhos pelas ruas por questão de sobrevivência, e estão fora da escola, temas como o combate à fome, miséria, injustiça social, trabalho infantil, violência familiar e preconceito são explorados com propriedade nos contos infantis.

Acreditamos, assim, que os contos transportam as crianças para o mundo do faz de conta, do “era uma vez”, do real para o imaginário, por meio do lúdico, permeando todas as áreas do conhecimento.

Estágio Supervisionado



ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO FUNDAMENTAL
ESCOLA MUNICIPAL METODISTA SUZANA WESLEY

ESTAGIÁRIAS:  LUCIANA GARRIDO E JOSENILDA SANTOS


O Estágio Supervisionado visa fortalecer a relação teórica e prática, baseado no princípio metodológico de que o desenvolvimento de competências profissionais implica em utilizar conhecimentos adquiridos, quer na vida acadêmica, quer na vida profissional e pessoal. Sendo assim, o Estágio constitui-se em importante instrumento de conhecimento e de integração do aluno com a realidade social, econômica e do trabalho em sua área profissional.

O Estágio está sendo realizado em dupla, pelas estagiárias Josenilda Santos e Luciana Garrido, numa instituição da rede pública de ensino denominada Escola Municipal Suzana Wesley, localizada no bairro da Boca do Rio, em Salvador, com crianças do Ensino Fundamental I, com carga horária de 75 (setenta e cinco) horas.

As atividades tiveram início em 10 de abril e terminarão no dia 07 de maio de 2012, sendo o Estágio estruturado com etapas de Observação e Atuação nos Projetos existentes na referida instituição.

O Período de Observação - momento de análise da prática da professora, em relação à sala de aula e atuação dos projetos - teve a duração de quatro dias (de 10 a 13 de abril). Esse período é o momento de refletir sobre as práticas existentes no sistema educacional, e constitui a primeira etapa do Estágio Supervisionado.

No primeiro dia de Observação fomos recebidas pela vice-diretora, Maria Luciana, que nos informou que iríamos ficar em uma sala de aula da turma do quarto ano. Chegando lá, a mesma nos apresentou à professora e à turma. A professora demonstrou não ter gostado muito de nossa presença, conversou pouco conosco e tivermos que ir até ela para podermos nos informar sobre a turma. A mesma nos relatou que, aparentemente, não havia problemas, mas, na realidade, não era nada daquilo que aparentava, pois lá havia crianças que ainda não liam, outras eram agressivas, e muitas tinham dificuldades de concentração. Segundo a docente, a turma estava em fase de adaptação.

Durante a aula, a professora trabalhava com o rádio, pois era rotina fazer uso do mesmo. A música escolhida era Planeta Água, de Guilherme Arantes. Ela também utilizou imagens em slides, para representar a música, e todos, com a letra xerocada nas mãos, acompanhavam cantando.

Logo depois, alguém veio chamar a turma para a aula de dança, que acontece uma vez por semana. Ao voltarem da aula, os alunos abriram o livro e fizeram uma tarefa relacionada ao planeta Terra. O que notamos, foi que a professora deveria ter explorado mais a letra da música, com intervenções, para observar se tiveram entendimento da mesma, o que não ocorreu.

Nos outros dias de Observação, a diretora nos conduziu a participar de Projetos. O primeiro a ser observado foi o “Projeto Contação de História”, que acontece na biblioteca com uma professora, durante dois dias da semana, com a participação de todas as turmas, em horários diferentes.

Durante os dias observados, não nos motivou muito, pois a professora ficava sentada falando da história e as crianças ficavam inquietas. Resolvemos, então, fazer algo manual depois da contação. Como o tema era diversidade cultural, no qual acabou se falando e comparando com o modo de vida dos índios, resolvemos fazer artesanato com as crianças, usando canudos e barbantes para fazer colares, pulseiras e anéis. Nesse momento, todas as turmas que participavam ficavam extremamente concentradas, fazendo seus colares. As professoras que chegavam comentavam sobre a disciplina e atenção das crianças na hora de fazer seus objetos. Tiraram até fotos!

Com isso, descobrimos que não basta contar histórias, tem que fazer as crianças participarem, de forma que seja prazeroso para eles e para nós, que estamos contando. Assim aconteceu a nossa Observação.

A nossa reflexão agora passa pelo sentido de como gerar um processo de aprendizagem, no qual os conhecimentos tenham algum significado para os alunos, e que contribua para uma real compreensão e enfrentamento da realidade.


18 de abr. de 2012

Estágio e construção da identidade profissional docente



De acordo com Pimenta (2004), o estágio sempre foi identificado como a parte prática dos cursos de formação de profissionais, em contraposição à teoria.



Eles enfatizam que o exercício de qualquer profissão é prático, no sentido de que se trata de aprender a fazer “algo” ou “ação”. A profissão de professor também é prática.



O estágio possibilita uma aproximação com a realidade escolar.



O estágio é uma ferramenta teórica e prática transformadora da realidade.



Além disso, o estágio possibilita ainda ao estagiário o convívio com outros professores, coordenadores e diretores, que contribuirão para a formação da sua identidade como professor, visto que esta se dá através da socialização, do convívio e de experiências vivenciadas.
Estamos testando as funçoes do blog para fazer mais e melhor.