29 de abr. de 2012

Estágio Supervisionado



ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO FUNDAMENTAL
ESCOLA MUNICIPAL METODISTA SUZANA WESLEY

ESTAGIÁRIAS:  LUCIANA GARRIDO E JOSENILDA SANTOS


O Estágio Supervisionado visa fortalecer a relação teórica e prática, baseado no princípio metodológico de que o desenvolvimento de competências profissionais implica em utilizar conhecimentos adquiridos, quer na vida acadêmica, quer na vida profissional e pessoal. Sendo assim, o Estágio constitui-se em importante instrumento de conhecimento e de integração do aluno com a realidade social, econômica e do trabalho em sua área profissional.

O Estágio está sendo realizado em dupla, pelas estagiárias Josenilda Santos e Luciana Garrido, numa instituição da rede pública de ensino denominada Escola Municipal Suzana Wesley, localizada no bairro da Boca do Rio, em Salvador, com crianças do Ensino Fundamental I, com carga horária de 75 (setenta e cinco) horas.

As atividades tiveram início em 10 de abril e terminarão no dia 07 de maio de 2012, sendo o Estágio estruturado com etapas de Observação e Atuação nos Projetos existentes na referida instituição.

O Período de Observação - momento de análise da prática da professora, em relação à sala de aula e atuação dos projetos - teve a duração de quatro dias (de 10 a 13 de abril). Esse período é o momento de refletir sobre as práticas existentes no sistema educacional, e constitui a primeira etapa do Estágio Supervisionado.

No primeiro dia de Observação fomos recebidas pela vice-diretora, Maria Luciana, que nos informou que iríamos ficar em uma sala de aula da turma do quarto ano. Chegando lá, a mesma nos apresentou à professora e à turma. A professora demonstrou não ter gostado muito de nossa presença, conversou pouco conosco e tivermos que ir até ela para podermos nos informar sobre a turma. A mesma nos relatou que, aparentemente, não havia problemas, mas, na realidade, não era nada daquilo que aparentava, pois lá havia crianças que ainda não liam, outras eram agressivas, e muitas tinham dificuldades de concentração. Segundo a docente, a turma estava em fase de adaptação.

Durante a aula, a professora trabalhava com o rádio, pois era rotina fazer uso do mesmo. A música escolhida era Planeta Água, de Guilherme Arantes. Ela também utilizou imagens em slides, para representar a música, e todos, com a letra xerocada nas mãos, acompanhavam cantando.

Logo depois, alguém veio chamar a turma para a aula de dança, que acontece uma vez por semana. Ao voltarem da aula, os alunos abriram o livro e fizeram uma tarefa relacionada ao planeta Terra. O que notamos, foi que a professora deveria ter explorado mais a letra da música, com intervenções, para observar se tiveram entendimento da mesma, o que não ocorreu.

Nos outros dias de Observação, a diretora nos conduziu a participar de Projetos. O primeiro a ser observado foi o “Projeto Contação de História”, que acontece na biblioteca com uma professora, durante dois dias da semana, com a participação de todas as turmas, em horários diferentes.

Durante os dias observados, não nos motivou muito, pois a professora ficava sentada falando da história e as crianças ficavam inquietas. Resolvemos, então, fazer algo manual depois da contação. Como o tema era diversidade cultural, no qual acabou se falando e comparando com o modo de vida dos índios, resolvemos fazer artesanato com as crianças, usando canudos e barbantes para fazer colares, pulseiras e anéis. Nesse momento, todas as turmas que participavam ficavam extremamente concentradas, fazendo seus colares. As professoras que chegavam comentavam sobre a disciplina e atenção das crianças na hora de fazer seus objetos. Tiraram até fotos!

Com isso, descobrimos que não basta contar histórias, tem que fazer as crianças participarem, de forma que seja prazeroso para eles e para nós, que estamos contando. Assim aconteceu a nossa Observação.

A nossa reflexão agora passa pelo sentido de como gerar um processo de aprendizagem, no qual os conhecimentos tenham algum significado para os alunos, e que contribua para uma real compreensão e enfrentamento da realidade.


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